“Com a Síndrome dos Ovários Policísticos não pude engravidar naturalmente. Ao invés de fazer uma FIV, preferi adotar e sou completamente realizada”

“Tive apenas dez segundos para decidir se seria mãe. Mas essa é uma longa história. Em 2012, após dois anos tentando engravidar, meu médico disse que isso seria impossível de forma convencional, pois eu tinha Síndrome dos Ovários Policísticos.

“O diagnóstico do meu marido foi oligospermia. Já me revoltei contra a vida, mas hoje resolvi ser feliz, com ou sem filhos”

“Sempre falávamos em ter filhos, mas foi após sete anos de casados, em 2013, que resolvemos procurar um médico. Ele nos trouxe o diagnóstico: oligospermia, ou seja, baixa produção espermática do meu marido.

“Demorei para descobrir que tenho uma má-formação das trompas. Sempre quis ter dois filhos, mas comecei a acreditar que, se conseguisse um, já seria o suficiente”.

“Sou de uma família do interior de São Paulo, então fui criada para casar e ter filhos. Ainda que minha família não seja tão conservadora a ponto de achar que mulher tem que ficar cuidando da casa, fui condicionada a isso.

“Foram oito tratamentos de fertilização e duas perdas espontâneas, com aderência do endométrio ao final. Até que, aos 41 anos, engravidei naturalmente”

“Conheci meu esposo sete anos atrás. Como sou médica, ou seja, estou em uma área que demandou muitos anos de estudo e pesquisa, acabei adiando um pouco meus projetos pessoais. Ter um esposo e filhos, aquela família de comercial de margarina, sempre foi meu sonho, mas a carreira veio antes.

“Nunca pensei em ter uma família sem filhos, mas infelizmente aconteceu”

“Nunca pensei em ter uma família sem filhos, mas infelizmente aconteceu. Casei com 22 anos e esperei uns cinco anos para tentar engravidar, pois prezava pela estabilidade financeira. Só que nunca deu certo.

“Depois de sete fertilizações, duas perdas espontâneas e uma depressão, adotei. Mas ainda carrego a dor de não engravidar”

“Minha história, infelizmente, não é daquelas ‘e foram felizes pra sempre’. Eu sempre sonhei em engravidar, mesmo antes de me casar. Sei lá… a gravidez, a barriga crescendo, um serzinho me chamando de mãe… esse sempre foi o meu conceito de felicidade.

“Foram três anos de tentativas naturais e um diagnóstico de infertilidade sem causa aparente. Hoje tenho dois filhos e quero adotar mais um”

“Casei em 2009 e, como queríamos engravidar logo, não utilizávamos nenhum método contraceptivo. Fomos deixando acontecer naturalmente durante quase três anos. Em 2012, procuramos um especialista, mas não tivemos um diagnóstico. Nossa situação foi classificada como infertilidade sem causa aparente.