O que fiz de diferente na FIV que deu certo?

Eu já contei aqui que “briguei” com o médico da minha 3a FIV por um protocolo diferente do recomendado para mulheres com baixa reserva ovariana.

Eu tinha anotado e acompanhado as dosagens resultados das duas FIVs anteriores e da inseminação. Sabia que meu corpo respondia melhor a uma dosagem pequena de medicamento.

Também briguei nesta FIV para transferir a fresco e para transferir apenas UM embrião, apesar de já ter 37 anos. Isso porque eu me informei muito bem, prestei atenção no meu corpo e ousei contrariar uma autoridade no assunto, algo que no geral evitamos, principalmente como mulheres.

No caso de um médico, então, na nossa sociedade, ele parece ter uma opinião inquestionável.

Hoje, tenho certeza de que brigar para ser ouvida valeu a pena. E convido todas vocês a conhecerem seus corpos: anotarem datas, sintomas físicos e emocionais, guardarem resultados de exames, protocolos de tratamento… isso é ser dona de si. É o maior poder que temos em mãos.

Que a fragilidade da situação não nos faça deixar isso de lado. Pegue na minha mão e assuma seu tratamento com toda a racionalidade que você conseguir, mas também com boas pitadas de intuição.

Foto: Sarah Cervantes/Unsplash


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