Quando procurar um especialista em fertilidade?

Sinto muito se você esperava uma resposta exata aqui, mas já é bom ir se acostumando: se tem uma coisa que a gente aprende ao tentar engravidar é que não existem respostas exatas. Ou seja, só tentando para saber. A menos que você já tenha identificado em suas visitas ao gineco alguma questão hormonal ou probleminha em útero, ovários, menstruação etc., você só vai saber se tem facilidade para engravidar tentando. O famoso “treinar sem goleiro”. Já está tentando há um ano e nada? (Sim, porque de acordo com os médicos, é natural levar até dois anos para engravidar) Minha recomendação é: procure um especialista. Dois. Três. Eu levei a sério a orientação da minha médica de aguardar dois anos e hoje acho que foi uma péssima escolha, pois minha ansiedade foi parar nas alturas, como vocês podem conferir aqui, no Diário da Minha Não-Gravidez.

Por que eu sugiro que você veja pelo menos três especialistas antes de tomar qualquer decisão? Porque os próprios médicos dizem que a medicina não é uma ciência exata e, cá entre nós, esta questão da reprodução é menos ainda, tenho pra mim. No meu caso, o primeiro médico analisou alguns exames, sugeriu a possibilidade de uma menopausa precoce – notícia que caiu como uma bomba em uma pessoa saudável de 32 anos – e já quis começar o tratamento naquele mesmo dia. A abordagem foi agressiva e, diante do meu desespero, pensei mesmo em aceitar. Sorte que eu estava com meu marido, que segurou a onda e pediu um tempo para pensarmos. Não voltamos mais lá, apesar de a secretária ter me ligado duas vezes insistindo para que eu retornasse ao consultório. Detalhe: este era o médico recomendado pela minha gineco de confiança.

Depois de ouvir pelo menos três especialistas, você começa a entender os exames que precisa fazer e busca ir mais a fundo em um diagnóstico, que – sinto dizer novamente – nem sempre existe. Seu parceiro/marido/namorado vai passar por uns 3 ou 4 exames e você, amiga, por vários deles. Fique de olho aqui no Cadê Meu Neném que, aos poucos, eu vou falar deles. E dos tratamentos, convencionais ou não, disponíveis para quem deseja se tornar mamãe.

 

*Foto: Flickr/ Zappys Technology Solutions


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