Aconteceu sábado o 1º encontro de apoio e acolhimento à infertilidade Cadê Meu Neném?, para mulheres. Éramos poucas, mas ficamos próximas. Em uma manhã paulistana ensolarada, trocamos confidências, meditamos, nos abraçamos, comemos um bolinho que adoçou o coração e, ao final, nos abraçamos.
Uma troca de histórias, aprendizados, sofrimentos e energias que nos fortaleceu muito. A mim, pessoalmente, mostrou que expor aqui nesse site a minha dor foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. E que a ideia de realizar um encontro de apoio e acolhimento para mulheres que estão tentando engravidar era o que faltava para tornar meu coração pleno, deixando a tristeza de lado e oferecendo o meu melhor.
“Mas não vai fazer você sofrer mais?”, me perguntou uma amiga. Não. Me fez feliz, me senti acolhida e ofereci acolhimento. Me senti entendida e livre de qualquer julgamento, mesmo quando as lágrimas pularam dos olhos. Nesse encontro de apoio e acolhimento reforcei minha crença de que não estamos sós.
Muito obrigada às meninas que participaram, à querida Pri Gouveia, que cedeu sua casa e cuidou de um café-da-manhã 5 estrelas para nós, e à dedicada Andrea Korps, psicodramatista que envolveu o grupo em uma atividade tão especial que, quando vimos, já estávamos lá, subvertendo qualquer roteiro previsto e conversando como velhas amigas.
Pais, sogros, maridos, amigos, terapeutas: o apoio de todos é fundamental para sobrevivermos às fases mais tristes do processo de infertilidade. Mas não existe nada como falar com quem entende exatamente o que você está sentindo.
Para concluir sem me alongar, queria só dizer que esse encontro me trouxe a convicção de que teremos outros. Fiquem atentas às nossas redes sociais – Facebook (aqui) e Instagram (aqui) – e ao site, que vou avisar com antecedência.
De quebra, me diga: que dia e horário seriam ideais para você? Lembrando que por enquanto o encontro de apoio e acolhimento à infertilidade Cadê Meu Neném? acontece em São Paulo ?
Lilian 28 de novembro de 2017
Se sentir acolhida e poder acolher faz toda diferença para quem passa por essa dor (luto) silenciosa. Fui a dois encontros de um grupo de luto materno na minha cidade e já me perguntaram se não ia me fazer sofrer ir lá, respondo que não também, ser entendida, aceita e ouvida na minha dor só pode ajudar, poder demonstrar meu sentimento como ele é, chorar o quanto quiser é libertador. Linda iniciativa, Pri! <3 <3<3
Pri Portugal 2 de dezembro de 2017
Foi realmente muito especial esse primeiro encontro e teremos outros. Está supre convidada <3