Por que Amélie Poulain? A gente lê tanta desgraça, fica sabendo de tanta maracutaia, recebe tanta notícia negativa que é fácil sentir as energias indo embora, né? Para quem já está com o astral não tão alto – depois de muito tempo tentando engravidar, é o que mais costuma acontecer – todos esses acontecimentos podem ser a gota d’água que faltava para acabar com o seu dia. Quando me sinto assim, gosto de reassistir – pela milionésima vez – ao filme francês “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (2001).
Não é só pela trilha sonora linda…
Nem só pela história de amor…
Tampouco porque a história se passa em Paris, um dos meus lugares favoritos do mundo…
Também não é apenas por causa das cores lindíssimas do filme…
Embora, é claro, essas já sejam razões suficientes. 🙂
Acontece que a Amélie Poulain é um exemplo de inocência tão doce, daquele tipo que a gente tem visto tão pouco por aí, que ela restaura nossas esperanças.
Sua infância solitária não a tornou amarga, pelo contrário. E por um fato pitoresco (sem spoiler!) ela descobre que fazer bem ao próximo significa fazer bem a si mesma.
Nesse meio tempo, a personagem (vivida pela encantadora Audrey Tatou) se apaixona e sofre as dores do primeiro amor. Uma cena linda é quando ela está decepcionada com ele (seu Nino) e lhe perguntam: “Você acredita em milagres?”. Na hora, ela responde: “Hoje não”. Quem nunca se sentiu assim, meio Amélie Poulain, né?
O final, como só poderia ser, deixa uma mensagem positiva.
É legal de assistir sozinha, com uma amiga, com sua mãe e até com o love – porque é romântico, mas não bobinho. Ah, sim, e se estiver sem tempo, assista pelo menos às primeiras cenas, da infância da protagonista, como a da foto que abre esse post.