“Sou professora de educação infantil e vivo cercada de crianças. Também sou a filha mais velha da minha mãe e a neta mais velha da minha avó, então acompanhei o nascimento e crescimento de minhas duas irmãs e todas as minhas primas. Sim, afinal, minha família é muito, muito grande. Minha mãe tem 13 irmãs. Portanto, sempre sonhei ser mãe também.
Em 2002, nascia a Giovana, minha primeira filha, resultado de um relacionamento que terminou quando eu ainda estava grávida. Ela é linda! O tempo passou e comecei a sonhar – literalmente – que teria um menino. Mas, mesmo casada com meu atual marido há doze anos e sem tomar qualquer remédio para evitar uma gestação, ele não vinha.
Claro que nesse meio tempo, investigamos. Com dois anos de casados, fomos a um urologista e descobrimos que ele tinha baixa produção de esperma. O médico disse que deveríamos fazer uma inseminação artificial, mas recusamos. Ele insistiu e avisou que talvez nunca acontecesse… e decidimos assumir o risco.
Foram quase treze anos de tentativas, pois a baixa produção de esperma atrapalhava. Nunca fiz simpatias, mas pedia a Deus a bênção de ser mãe novamente. Meu marido foi perdendo as esperanças ao longo dos anos e passou a chorar em todos os dias dos pais. Eu tentava me deixar ser levada pela vida e pelo trabalho, que me completa muito.
Algumas vezes, é claro, eu fiquei pra baixo…sabia que era fértil e que tinha chance de a gravidez acontecer, afinal, sou uma pessoa sem vícios e muito saudável. Então, pensava que se tivesse uma chance em mil essa gravidez aconteceria. Tinha dias em que já não achava mais possível e me confortava me dedicando à minha filha e ao meu trabalho. Só que estou a alguns anos da aposentadoria e comecei a pensar que daqui a alguns anos, pela primeira vez, ficarei sem as crianças ao meu redor.
Até que um dia comecei a passar mal e tive uma tontura forte. Foram duas semanas assim até que resolvi ir a um pronto-socorro. À medida em que fui falando o que sentia ao médico eu mesma cheguei à conclusão: gravidez. Fiquei pálida: estava quase completando 42 anos!
Quando saí do consultório, meu marido quis saber o que eu tinha e respondi que tinha que fazer mais exames. Fiz o beta hcg e… batata! Estava grávida. Nem quis fazer o de farmácia, pois qualquer resultado que tivesse eu ia contestar. Então, contei para o meu marido, que não acreditou. Precisei levá-lo na minha consulta com o ginecologista para cair a ficha.
Sei que foi uma chance única na vida e a agarramos. Nossa família e os conhecidos levaram um susto quando comunicamos a gravidez. Tenho certeza que foi uma surpresa para todos. Deus nos deu o presente e não perguntamos o porquê, apenas agradecemos por ele. É presente que se abre e se agradece.
Detalhe: quando descobri a gravidez, eu sabia que era um menino. Algo me dizia que era meu pequeno, pois eu já tinha sonhado com ele algumas vezes. Nem sei explicar. E sei que me senti a grávida mais paparicada do mundo.
Demos o nome de Luís Fernando. Fernando é o nome do pai e eu quis fazer uma homenagem, já que ele quis tanto e hoje é o pai mais dedicado do mundo! E eu estou agora recomeçando na arte de ser mãe. Confesso que pela idade esse início não é fácil, mas vendo a felicidade de meu marido e a alegria de meus filhos, minha força se renova e estou cheia de vontade”.
Clarissa Diniz Teixeira, 42 anos, mãe da Giovana, de 16 anos, e do Luís Fernando, que está com dois meses de vida
Tatyanne 7 de agosto de 2018
Muito linda seu testemunho. Me dá esperança e me encoraja à prosseguir. Tenho 41 anos e não foi encontrado nada que me impeça de engravidar, a não ser minha idade ( como falou o médico). Disse que se eu não engravidar naturalmente só com óvulo doado conseguirei. Mas tenho um Deus que está acima de tudo e está no controle da minha vida. Tenho muita fé que independente da minha idade, conseguirei ter meus filhos… minha família completa.
Pri Portugal 13 de setembro de 2018
oi, Tatyanne, td bem? Não sou médica, mas sei que vc pode tentar uma fertilização e uma análise dos embriões para ver o resultado, porque essa história de “qualidade dos óvulos” não pode ser afirmada assim, baseada na idade, né? Torço por você. Bjinho, Pri
Clarissa Diniz Teixeira 14 de setembro de 2018
Olá, não desista ,Deus tem maravilhas para nós. O importante também é relaxar .Meu marido disse que quando estávamos sendo pressionados por parentes e sociedade não conseguimos.Nós conversamos e resolvemos viver sem nós cobrar.A hora que assim decidimos é que aconteceu.Sugiro uma viagem sem cobranças ,vá a Praia e se dêem ao luxo de serem felizes.Não preocupe se com idade a solução vem de uma maneira ou outra.Cuide de vocês Pra vida ser muito mais que somente a concepção em si. É uma felicidade ser mãe é uma alegria conceber ,mas é importante também um lar feliz.Felicidades!
Pri Portugal 17 de setembro de 2018
Obrigada, Clarissa, pela palavra de conforto <3.
Jeremias Avelino Cativa 8 de julho de 2023
É, também estou nessa procurando neném já completei 29 anos de idade e um ano de relação com a minha namorada, mas tenho fé que teremos.
Pri Portugal 3 de outubro de 2023
Meu abraço apertado pra vcs. Bjinho, Pri Portugal (criadora do site)