Você já ouviu falar em menocultura?
É a menopausa deixando de ser tabu, é uma geração de mulheres que se recusa a ter uma idade e se assume como “ageless”. É um tapa na cara do etarismo – preconceito associado à idade – , é a valorização de uma fase natural da vida de toda pessoa que menstrua.
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Na Netflix, a série Bombay Begums é protagonizada por cinco mulheres bem sucedidas na Índia de hoje que correm atrás dos seus sonhos e vivem esse período ainda tão assustador para muitas mulheres. (myself included)
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No universo da beleza e bem-estar, a marca americana Kindra aposta com força em produtos pensados para aliviar sintomas negativos da menopausa. A menocultura já está aí, impulsionando criações e vendas, como vocês podem ver.
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O tema também é o centro das atenções das femtechs, empresas de tecnologia focadas na saúde da mulher. A plataforma digital Gennev, por exemplo, já percebeu isso e também oferece soluções – de teleconsultas com médicos a planos de saúde personalizados de acordo com o perfil de cada paciente, que podem incluir medicamentos, exercícios de mindfulness e suplementos. O app Rory faz algo semelhante e ainda reúne uma comunidade interessada em conversar sobre menopausa.
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Se o público-alvo da sua marca é feminino e o assunto tem a ver com sua essência, por que não trazer o assunto menopausa para a roda? Criar produtos e serviços para aliviar alguma dor associada a ela? Engajar uma comunidade que se sente sozinha e perdida e ainda aproveitar para diminuir o tabu que cerca o tema?
Fotos: Unsplash / Juno Jo e divulgação