Dezembro de 2014

Meu fim de ano não foi legal. Eu estava triste e qualquer comentário me chateava: do “desencana” ao “quando você for mãe, você vai ver”, passando pelo “é um amor que só mãe sente” e pelo “Deus sabe o que faz”. A neura estava no limite do insuportável e para onde eu olhava, via grávidas: a garçonete do restaurante, a mulher que sentava à mesa ao lado da minha em um café, a nova cliente, a família, as amigas… começo a me sentir muito sozinha – afinal, ninguém próximo a mim e a meu marido havia vivido situação semelhante (ao menos não que soubéssemos ou tivéssemos acompanhado de perto). Ninguém na minha família tinha tido problemas pra engravidar ou passado por gravidez de risco. Só torço para essas festas de final de ano passarem bem rápido.

 

*Para ler meu diário inteiro, clique aqui.


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