“Eu sempre quis tanto ser mãe que, quando casei, em 1989, levei no meu enxoval um jogo de lençol de berço. E era azul ainda! Com um ano de casada, eu já comecei a tentar engravidar. Foram seis meses tentando, visitei um médico em Curitiba (eu morava no interior do Paraná), fiz alguns exames e nada.
Nunca fiquei triste, pois achava que não valia a pena ficar ansiosa. As coisas acontecem no seu tempo. Depois de tentar por um tempo tomar indutores de ovulação, que não me fizeram bem, resolvi parar. Foi quando decidimos adotar.
Quando nos cadastramos, em 1992, optamos por recém-nascidos. Mas a minha vontade era maior que qualquer exigência: não escolhemos cor nem sexo ou doença. Nunca me passou pela cabeça fazer exigências como as que vejo hoje em dia. Eu adotei pensando: ‘eu não rejeitaria um filho biológico se soubesse que ele portava doença grave’.
Éramos os únicos habilitados na nossa comarca, então demorou apenas seis meses para nos avisarem. O Gil Guilherme tinha apenas três dias quando me telefonaram e levou mais 15 dias até ele ser liberado pela juíza. Três anos depois, entramos novamente na fila e adotei a Maria Claudia, com apenas dois dias de vida. Como já havíamos passado por todo o processo com o mais velho, ela veio direto para a nossa casa.
A emoção é indescritível. O amor é tão grande que parece que sempre esteve conosco! Não imaginaria outra forma de ser feliz.
Estava tudo indo muito bem até que cinco anos depois, em 2000, eu fui fazer uns exames de rotina. Era uma ecografia da mama e outra do útero. A atendente me disse para fazer primeiro a do útero. Quando o médico começou a fazer o exame, ele disse: ‘é provável que seja menino’. Não entendi. Veio à minha cabeça a possibilidade de que a mulher que tinha feito o exame antes de mim tinha esquecido suas imagens lá.
Foi quando escutei o coração batendo que caí na real. Aí comecei a chorar! O médico achou que eu não queria estar grávida e ficou todo preocupado. Aí contei para ele que não imaginava que isso poderia acontecer. Estava chorando de alegria! Saí do exame e nem fui fazer a mamografia. Liguei pro meu marido e contei. Quando cheguei em casa, ele já estava lá: tinha saído correndo do trabalho. Foi muito legal: era meu terceiro presente de Deus!”.
Claudia Moraes, 46 anos, mãe do Gil Guilherme, de 25 anos, da Maria Claudia, de 22, e do João Vitor, de 16
Telma Gonçalves 26 de fevereiro de 2018
Ola bom minha historia comecou quando minha companheira de 11 anos sonhava em ter um filho como tenho 3. E seis netos nao era justo eu tirar esse sonho resolvemos adotarsem sucesso. Dai nossa advogada falou porque nao procura ipgo fomos 2016 sem dinheiro muito caro. Demos uma afastada quando voltamos janeiro 2017 resolvemos fazer da minha compamheira que ia fazer so dr falou eu vejo vc gravida nao ela pelo seu historico de gravidez que e otimo comecamos exames medicacao na minha companheira para ovulcao e eu preparar o utero quando. Foi 18 de Feveiro foi retirado 22 ovulos 18 maduros restatam 5 de 5 ficaram unicos 2 dai marcou minha trasferencia 03/ 03 colocou unicos 2 embrioes e vingaram os doi lorenzo e vallentina e compramos o semem. Foi uma luta mas vencemos
Pri Portugal 27 de fevereiro de 2018
oi, Telma obrigada por dividir sua história, que me parece muito inspiradora para as meninas que estão tentando engravidar. Você quis dizer que vocês usaram um banco de sêmen de uma clínica, certo? Parabéns pelos seus bebês e pelo seu lindo final feliz. <3