“Eu sempre quis ser mãe. Mas aos 19 anos, recebi a notícia de que não poderia gestar. Isso porque fiz uma histerectomia parcial e fiquei somente com um ovário. Como consequência, o único tratamento a que eu poderia recorrer seria a FIV. Isso se houvesse uma barriga solidária para me ajudar a gestar.
Em 2014, logo que casei, já começamos a considerar uma fertilização in vitro e foram quatro anos de tratamento. Minha irmã seria nossa barriga solidária, mas como ela morava em outro estado ficou inviável financeiramente. Então, minha tia se ofereceu, mas não conseguimos nosso positivo. No meio do caminho, descobrimos que o meu esposo tinha um problema com a quantidade e qualidade dos espermatozoides, o que também dificultaria a FIV. Tratamos o problema dele e tivemos uma melhora significativa. Ao mesmo tempo, eu tentava coletar óvulos de boa qualidade, mas pela minha idade, não conseguia recrutar mais que quatro óvulos e o fato de ter somente um ovário também dificultava.
Dois anos depois, recomeçamos nossa luta e minha irmã tinha voltado a morar perto da gente, mas tinha acabado de ter bebê. Segundo o médico, tínhamos que aguardar pelo menos dois anos para que ela pudesse gestar novamente.
Nesse meio tempo, fui tentando. Em dezembro de 2017, consegui coletar cinco óvulos maduros, fertilizamos e mandamos fazer biópsia, mas, infelizmente, nosso único embrião não passou na biópsia. Eu estava ficando sem esperança em fertilizar os meus próprios óvulos e tomei a decisão em adotar a ovorecepção. Conversei com meu médico e ele pediu para eu ter paciência por mais um semestre.
Foi a melhor decisão! Em janeiro, fizemos mais um ultrassom para monitorar o recrutamento de óvulos, e eu tinha exatamente 13 folículos. Isso nunca tinha acontecido. Fizemos a coleta e seis óvulos estavam bons, então resolvemos congelá-los. Em março fiz um novo monitoramento dos óvulos e a bênção se repetiu. Tinham 13 folículos no meu ovário, fizemos mais uma coleta: eram dez óvulos bons. Coletamos e fertilizamos. Conseguimos três embriões e mandamos novamente para a biópsia, mas dos três somente um era perfeito. Resolvemos congelar.
Como tudo tem seu momento certo, meu sobrinho completou dois anos em fevereiro e eu consegui congelar meu único embrião em maio de 2108. Perguntei, então, se minha irmã ainda toparia me ajudar e ela imediatamente disse que sim! Reforcei a pergunta e expliquei o processo do tratamento… e ela aceitou mesmo assim ser nossa barriga solidária.
Depois disso, começamos todo o processo para implantação. Com menos de dois meses já estávamos transferindo o embrião para o útero da minha irmã: era dia 23 de setembro. E deu certo! Agora, estamos ansiosos à espera do nosso Samuel, que tem nascimento está previsto para a semana que vem! Imagino que será um momento cheio de amor, alegria e gratidão. Foi um caminho longo com muitas lutas, mas no fim tudo valeu a pena”.
Shirlen Viana Leal Lopes, 38 anos, mãe do Samuel, que pode nascer a qualquer momento 😉
Joyce 31 de maio de 2019
Boa tarde Shieln!
Qual foi o tipo de tratamento realizado no seu marido em relação a quantidade e qualidade dos espermatozoides?
Que Samuel venha com muita saúde! =]
Pri Portugal 6 de junho de 2019
Querida Joyce, estou perguntando para ela e assim que tiver uma resposta te digo. Bjinho, Pri
Pri Portugal 10 de junho de 2019
Ela respondeu, Joyce 🙂
“O médico indicou vitaminas, dieta e exercícios. Como meu esposo estava acima do peso, isso influenciava muito na qualidade dos espermatozoides. Ele conseguiu emagrecer aproximadamente 10 kg. Refizemos os exames e houve uma pequena melhora na qualidade, mas a quantidade permaneceu a mesma”.
Shirlen 23 de agosto de 2019
Boa noite, meu Samuel nasceu no dia 02/06/19!!! Ele é lindo e saudável.
Shirlen 17 de julho de 2019
Olá amada me desculpe não ter respondido diretamente. Sobre sua pergunta, o ideal é procurar um urologista especialista em reprodução humana. Pois, existem casos de melhoras significativas.
Pri Portugal 23 de agosto de 2019
<3 Vou avisá-la.
Bjinho
Joyce 11 de junho de 2019
Muito obrigada Pri 😉
Beijos!!!