Janeiro de 2016

Querido diário, finalmente, agendamos o procedimento. Foi uma internação chatinha em uma maternidade bem conceituada aqui de São Paulo, porque ela estava lotada e não conseguiam nem quarto para mim, nem horário no centro cirúrgico.

A cada nova enfermeira que vinha tirar minha pressão ou checar a pulseira com o meu nome, a mesma pergunta: você estava de quantos meses? E a mesma resposta: eu nunca engravidei, esse procedimento de aspiração do endométrio é justamente para isso.

Chatinho também foi convencer o anestesista que eu não aceitaria uma anestesia peridural e só faria se fosse com anestesia geral. Meu gineco precisou intervir porque eu estava pronta para armar um barraco. Se tem uma coisa que todos esses anos de médicos, hospitais e exames me ensinaram foi a impor a minha vontade. A paciente sou eu, poxa!

Foi tudo tranquilo, afinal, como eu queria, só levei uma picadinha na veia e apaguei, mas como tudo aconteceu no final do dia, precisamos dormir no hospital e eu enjoei um bocado na volta da anestesia.

Tivemos alta e a orientação do médico foi: vida normal. Procedimento feito, as esperanças se renovam e, para dar uma forcinha à natureza, tomo pelos próximos quatro meses um medicamento que, segundo orientação do meu médico, vai regular o ciclo e também melhorar meu endométrio. E também um estimulante ovariano, por três meses. Vai que?

 

*Para ler a íntegra do Diário da Minha Não-Gravidez, clique aqui.

Se tem uma história parecida para me contar, me procure aqui.


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